
Pix Parcelado ganha espaço no Brasil: como funciona e o que já está Disponível
Setembro 10, 2025Bancos e fintechs já oferecem opções de parcelamento via Pix; Banco Central ainda não regulamentou a modalidade de forma padronizada
O Pix parcelado vem se consolidando como uma alternativa ao cartão de crédito no Brasil. Embora não exista ainda uma regulamentação oficial e padronizada do Banco Central, diversas instituições financeiras e fintechs já oferecem variações dessa modalidade, permitindo que consumidores realizem compras parceladas sem depender do limite do cartão.
Como funciona o Pix parcelado?
O mecanismo é semelhante ao cartão de crédito:
O consumidor realiza o pagamento via Pix.
O lojista recebe o valor integral na hora.
O cliente paga de forma parcelada ao banco ou à fintech, conforme o limite concedido.
Essa dinâmica favorece os lojistas, que recebem imediatamente, e amplia as opções para consumidores sem cartão de crédito ou com pouco limite disponível.
Quem já oferece a modalidade?
Cada instituição tem regras próprias:
Santander: oferece o “Divide o Pix”, permitindo parcelamentos em até 24 vezes.
Itaú: disponibiliza o Pix parcelado no crédito, que pode chegar a 12 parcelas, dependendo do perfil do cliente.
Fintechs como Mercado Pago, RecargaPay e PicPay: já vinham testando versões do serviço, geralmente com prazos mais curtos e taxas diferentes.
Custos e taxas
Assim como no cartão, o Pix parcelado não é gratuito.
As taxas de juros variam conforme a instituição e o perfil do cliente, podendo oscilar entre 1,5% e 8% ao mês.
Em caso de atraso, os juros podem ser ainda mais altos, o que exige cuidado no planejamento financeiro.
Impacto no comércio
Para lojistas, a novidade representa:
Recebimento imediato do valor da venda.
Menor risco de inadimplência, já que a cobrança é responsabilidade do banco.
Aumento no potencial de vendas, especialmente entre consumidores sem cartão.
O que esperar do Banco Central?
Até o momento, o Banco Central não anunciou regulamentação específica para padronizar o Pix parcelado entre os bancos. Caso isso aconteça, a expectativa é de maior transparência nas condições de parcelamento e possibilidade de comparação mais clara entre as ofertas.
O Pix parcelado já é uma realidade em alguns bancos e fintechs, mas ainda não segue um modelo único regulado pelo Banco Central. Para o consumidor, pode ser uma alternativa ao cartão de crédito, desde que usado com consciência, atenção às taxas e planejamento.
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